Faz tempo que queria ter assistido ao filme Hanami - Cerejeiras em Flor. Na verdade, desde a Mostra de Cinema de São Paulo de 2008. Não deu ou simplesmente não era para ser. O fato é que esta semana, mais de um ano e meio depois de o filme ter sido exibido na Mostra, consegui ver. Aliás, não é um filme só para ver, é um filme para sentir ... é daqueles que causa pontada no peito e nó na garganta. Primeiro, porque trata do forte elo estabelecido entre o casal que vive a quarenta anos juntos, e a dor causada pela simples possibilidade da perta deste elo. Depois, porque toca em questões familiares cotidianas, mas nem por isso menos complicadas: o filho que mora longe e não vem nunca, os pais que não encontram mais lugar na vida dos filhos, os filhos que não tem tempo para os pais, o distanciamento, as saudades, a culpa, os sonhos realizados e outros abandonados.
Além de tudo, lança sutilmente uma questão que merece ser refletida: o Paraíso é onde a felicidade está. Em outras palavras, o Paraíso não é físico, mas sim um estado de espírito.
Direção de Doris Dorrie. Alemanha, 2008. Espaço Unibanco Pompéia 10, 13h50.
Direção de Doris Dorrie. Alemanha, 2008. Espaço Unibanco Pompéia 10, 13h50.
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